A inspiração poética, drástica e obscura, de repente, manteve os olhos negros sob o espaldar da cama para que eu brincasse de glória nos braços da paixão.
30 de outubro de 2012: leve dor nas costas quando pensei em você e o esplendor da memória em nossos braços enquanto o furacão sandy anoitece e molha de lágrimas as ruas de nova york antes do tempo?
É que às 7 da manhã não tenho paciência para os dramas alheios e o meu senso de comunhão simplesmente é extinto.
Confesso ser tão intenso, pois segundo os rumores, o poder do olho no olho vem aos poucos. Cruzar os braços é sempre mais fácil.
Não me cruzo e não perco você. Estamos no escurinho. Brinco enquanto é tempo e a gente chora por motivo banal.
Você vai na esquina comer um pastelzinho e eu me entupo de saudade perto dos travesseiros. A mensagem que vem no celular me enche duma percepção clara quanto ao sex appeal dos astros. O momento dos cactos, estrelas nulas e imaginação simulada sobre cimentos devem partir num trem veloz.
Você é minha floresta tropical.
Você é o desconto parcelado do meu drama que se transformou em sorte.
Beijinho no pescoço/tantas âncoras do desejo