ai que tolice
noites gélidas e caronas propícias
não mordo
o que significou a espera
tranco a porta do quarto
ofereço a bolinha do ping-pong
ofereço a bolinha do totó
decoro os clips de papel
meu mundo
seu mundo
5:30 da manhã
sabonete para o rosto
não quero saber quem é você
não chove, meu amor
mas que perigo!
escrevo ao redor de pessoas
não serei pego de surpresa
o ar condicionado deprime
aos sábados o dinheiro vem
vou me afastando aos poucos
loucura e babado
ritual de passagem
espera
eu não me importo.
Oi LaCarne,
ResponderExcluirBelo poema!
Me vi na situação na qual me afasto para apenas voltar tudo de novo um pouco mais tarde. Ás vezes demora mais, mas tudo parece voltar.
Abraço.
Um retrato dos dias cinzentos ou das manhãs que nos incomodam porque não temos dinheiro para as coisas que gostamos nem para viver um pouco melhor a vida.
ResponderExcluirporque a vida passageira vivida num soluço que pode ser até amargo às vezes, mas saboreado com destreza...
ResponderExcluiresse seu poema é muito vívido amei muito, amo escrever poemas também, mas estou num momento de escrever crônicas
beijos e abraços caro amigo
leio o poema passa um filme na cabeça
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